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Fisioterapia Robótica – tecnologia para o tratamento hospitalar

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Cirurgias realizadas por robôs  já são uma realidade. A tecnologia avança e novas aplicações são desenvolvidas cada vez mais rapidamente. Eu acredito que nos próximos anos nós, que trabalhamos com reabilitação, veremos avanços cada vez mais surpreendentes como é o caso do ReWalk. Infelizmente sou obrigado a dizer que apenas veremos, pois no Brasil a reabilitação é a última a receber verbas para pesquisa e a primeira a ser lembrada na hora dos cortes de orçamentos.

Mas chega de chorar as pitangas, em minhas andanças pela web encontrei um site interessante sobre o desenvolvimento de um robô industrial chamado Robert para realizar mobilização precoce em pacientes acamados. Eu achei esta iniciativa interessante, pois mobilizar pacientes obesos é fisicamente desgastante para o fisioterapeuta. Além disso, esses robôs podem funcionar como um upgrade dos equipamentos de Mobilização Contínua Passiva (CPM para os íntimos). Assista o video abaixo.

O Robert é transportado até o quarto do paciente e o movimento a ser executado é demonstrado pelo fisioterapeuta antes que a máquina seja autorizada a operar de forma independente. Agora o fisioterapeuta não precisa mais botar o estagiário pra fazer o trabalho pesado sozinho (hehehehehe).

Antes que alguém surte nos comentários, evidentemente que existem uma enorme de considerações a serem feitas sobre o equipamento. Por exemplo, eu senti falta de um controle para o paciente ligar/desligar ou para controlar a velocidade da mobilização. Também não é um equipamento para todo e qualquer paciente. A meu ver é um equipamento com um enorme potencial de reduzir o desgaste ergonômico do fisioterapeuta.

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